Por muito tempo, tratar varizes significava enfrentar cirurgias agressivas, cortes extensos e um longo período de recuperação. A evolução da medicina vascular, porém, transformou esse cenário. Hoje, estamos na era da sofisticação, em que a tecnologia e o conhecimento médico permitiram que métodos minimamente invasivos, precisos e eficazes tomassem o lugar dos procedimentos tradicionais.

O que antes estava limitado à cirurgia convencional (com ou sem a retirada da safena) para varizes, e à aplicação para as microvarizes, mudou bastante!

De bisturis a lasers, de cortes a microincisões e microcateteres — o que antes exigia internação agora pode ser feito no consultório, em hospitais com menor período de permanência, cicatrizes menores e com recuperação mais rápida.

O que mudou?

– Cirurgia Convencional (Safenectomia) – O antigo método de retirar a veia safena exigia cortes, internação e um longo pós-operatório.
– Ablação Endovenosa (Laser e Radiofrequência) – Hoje, um fino cateter libera energia térmica dentro da veia, fazendo-a fechar sem precisar removê-la. Menos dor, mais conforto e resultados impecáveis.
– Laser transdérmico e técnicas combinadas – Pequenas varizes apresentam excelentes resultados, não sendo mais necessária a sua ressecção cirúrgica.
– Espuma Ecoguiada – Em casos específicos, podemos “apagar” varizes com uma simples injeção de espuma, guiada por ultrassom. Sem cortes, sem repouso, sem complicação.

O Novo Conceito: Tratar com Precisão, Recuperar com Agilidade

Gosto do conceito de que, se antes tratar varizes significava enfrentar um desafio, hoje é mais parecido com uma experiência de autocuidado.
Técnicas modernas, em sua maioria, permitem ao paciente resoluções mais rápidas e menos invasivas.

Se você ainda pensa no tratamento de varizes como algo ultrapassado, está na hora de atualizar seu conceito!

Lembrando que a indicação da técnica mais adequada para cada caso será feita pelo seu cirurgião vascular, de acordo com os tipos de varizes e o estágio da doença em que o paciente se encontra. Essa avaliação é feita detalhadamente na consulta médica e com o auxílio de exames complementares, como o doppler venoso e a realidade aumentada.